27/08/2025

O protagonismo infantojuvenil na leitura inspira educadores

As resenhas da Bi: a arte de contar e opinar sobre as histórias

Na era digital, onde o consumo de conteúdo acontece em velocidade acelerada, encontrar uma criança que se dedica a ler, refletir e compartilhar suas impressões sobre livros é surpreendente e inspirador.

Esse é o caso de Bianca Cardial, a jovem de apenas 10 anos que já ocupa espaço de destaque em teatros, livrarias, clubes de leitura e até na Bienal do Livro.

A entrevista com Bianca Cardial é um dos destaques da edição do JC nº 58, que circula impressa no mês de setembro. Além da publicação, produzimos também uma reportagem em vídeo para despertar outros sentidos dos estudantes.

Durante entrevista concedida ao JC na livraria Miúda, em São Paulo, Bianca mostrou que a paixão pela leitura começou cedo, ainda durante a pandemia, quando memorizava histórias e as recontava diante da câmera.

Hoje, por meio do perfil no Instagram Resenhas da Bi, supervisionado por sua mãe, ela compartilha suas impressões com sensibilidade, clareza e criatividade.

O que aprendemos com Bianca?

Bianca nos mostra que a leitura vai além da decodificação de palavras. Ler é sentir, refletir, questionar e criar conexões com a própria vida. Quando ela recomenda livros, explica o que é uma crônica ou descreve o impacto emocional de uma narrativa, está exercitando competências que todo educador sonha em cultivar: autonomia, protagonismo e senso crítico.

Por que isso importa para a educação?

  • Protagonismo infantojuvenil: Bianca mostra que crianças podem ser mediadoras de leitura e agentes culturais em suas comunidades.

  • Leitura significativa: o hábito surge quando há identificação, curiosidade e espaço para opinar.

  • Cultura digital: ao transformar suas resenhas em vídeos, ela alia literatura e tecnologia, promovendo engajamento.

  • Inspiração coletiva: sua experiência nos lembra da importância de abrir espaço para que os alunos compartilhem suas percepções sobre o que leem.

Um convite aos educadores

Mais do que ensinar técnicas, cabe a nós educadores criar ambientes onde a leitura seja vivida como experiência afetiva, crítica e transformadora. Incentivar os estudantes a produzirem resenhas, vídeos, podcasts ou rodas de conversa pode ser um caminho para fortalecer esse vínculo. Certamente, mostrar o vídeo da entrevista com a Bianca ou o jornal impresso com a entrevista pode abrir o caminho para novos leitores descobrirem o encanto da leitura.

 Assista à entrevista completa com Bianca Cardial e inspire-se com suas “Resenhas da Bi”!


Referências: Entrevista

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