Você já parou para pensar no quanto a leitura e a escrita são essenciais no nosso dia a dia? Afinal, seja para ler um livro, entender uma mensagem no celular ou acompanhar as notícias, essas habilidades fazem parte da nossa rotina. No entanto, no Brasil, muitas pessoas ainda enfrentam dificuldades para compreender textos e usar a matemática de forma eficaz. Esse problema, conhecido como analfabetismo funcional, afeta quase três em cada dez brasileiros entre 15 e 64 anos.
Recentemente, um estudo chamado Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revelou um dado preocupante: o impacto da pandemia de covid-19 prejudicou especialmente os jovens. Para se ter uma ideia, entre aqueles que têm entre 15 e 29 anos, o índice de analfabetismo funcional subiu de 14% em 2018 para 16% em 2024. Ou seja, muitas pessoas tiveram dificuldades na aprendizagem durante os anos de isolamento.
O que é analfabetismo funcional?
Nem todo mundo que consegue ler palavras ou frases simples realmente compreende um texto completo. Pensando nisso, os pesquisadores classificaram os níveis de alfabetização em três categorias:
- Analfabetismo funcional: A pessoa entende palavras isoladas e frases curtas, mas tem dificuldade para interpretar textos mais longos, como uma notícia de jornal ou um gráfico.
- Alfabetismo elementar: Permite ler frases mais longas e encontrar informações explícitas em pequenos textos, mas ainda apresenta obstáculos para interpretar dados mais complexos.
- Alfabetismo consolidado: A pessoa compreende plenamente diferentes tipos de textos e identifica detalhes como ironia ou opinião dentro de uma notícia.
Durante a pandemia, as escolas precisaram adaptar o ensino, substituindo as aulas presenciais por aulas online e materiais digitais. Além disso, como as pessoas passaram mais tempo dentro de casa, tiveram menos contato com espaços de aprendizado, como o trabalho, o cinema e até mesmo conversas cotidianas. Como resultado, algumas habilidades, como a leitura e a interpretação de textos, foram menos praticadas, o que contribuiu para a piora nos índices de alfabetização.
Outro ponto importante é que a escolaridade exerce grande influência na alfabetização. Quanto mais tempo alguém passa estudando, maior a chance de desenvolver melhor a leitura e a escrita. No entanto, mesmo entre universitários houve uma queda na alfabetização consolidada. Em 2018, 71% dos estudantes atingiam esse nível, enquanto em 2024 esse número caiu para 61%. Isso indica que muitos jovens chegam à faculdade sem um domínio completo das habilidades essenciais de leitura, escrita e matemática.
Como o JC, Jornal da Criança e Jovens, pode ajudar?
Diante desse cenário, o JC, Jornal da Criança e Jovens, se torna um grande aliado da educação! Afinal, ele busca tornar a leitura mais acessível e compreensível para estudantes, oferecendo textos claros e envolventes. Além disso, com uma linguagem adaptada ao público jovem, o jornal explica temas importantes de maneira simples, ajudando crianças e adolescentes a aprimorar a leitura e a interpretação de informações.
Outro diferencial do JC é que ele incentiva o hábito da leitura ao trazer conteúdos interessantes sobre atualidades, ciência, cultura e curiosidades do dia a dia. Dessa forma, os jovens desenvolvem uma compreensão mais profunda dos textos, ampliam seu vocabulário e se tornam leitores mais preparados.
Se você deseja melhorar suas habilidades de leitura, acompanhar notícias e aprender de maneira divertida, o JC é uma excelente opção! Portanto, que tal começar hoje mesmo?
Referências: Uol, Agência Brasil, Correio Braziliense
Acesso em 5 de maio de 2025