Reencontrar certos colegas nem sempre é agradável. De fato, o que é apenas uma brincadeirinha para alguns, para outros é uma situação vergonhosa, constrangedora. Dá vontade de se esconder até a aula acabar. Então, lembramos que o ano acabou de começar…
De fato, existem muitas Marias Gargalhadas pelo Brasil. Em 2023, a pesquisa do DataSenado descobriu que 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência na escola nos últimos doze meses. Além disso, 33% dos estudantes disseram que já sofreram bullying.
Foi pensando em ajudar os leitores a enfrentarem situações como esta que a Editora Cortez indica a história da Maria Gargalhada. Escrita pelos autores Dulce Seabra e pelo porto-alegrense Sérgio Maciel, este livro conta a história sobre uma menina muito alegre e popular entre os colegas. Contudo, eles não se sentem confortáveis quando ela está por perto. É que Maria possui o comportamento recorrente de dar gargalhada ao menor deslize de qualquer um de seus colegas. A história dá uma reviravolta quando, certo dia, chegando à escola, a menina escorrega e cai sentada. O que será que aconteceu?
Relatos de experiência vivida
Para o autor Sérgio Maciel, no meio de tantas risadas sempre tem alguém que fica chateado. “Lembro-me de um dia em que um colega de sala pediu para ir ao banheiro e a professora não deixou. Pouco tempo depois ele não aguentou e fez xixi ali mesmo na carteira. Ele ficou muito envergonhado e a turma não perdoou: todos caíram na risada”.
“Durante a minha infância mudei algumas vezes de cidade e várias vezes de escola, o que foi um desafio, mas também uma oportunidade de conhecer novos colegas, todos sempre tão diferentes”, diz a autora Dulce Seabra.
“Justamente a diferença entre cada um de nós – isso de uma pessoa não ser igual a nenhuma outra – sempre me encantou, como se fosse uma salada de frutas, cada pedacinho com um sabor próprio. E o lugar onde começamos a perceber que somos tão diversos é a escola. Apesar de tantas semelhanças – mesma altura, mesmo uniforme, mesmos interesses – cada um é único, com suas próprias reações, expressões corporais, vozes, ideias, cantorias, artes ou danças”, ensina a autora.
Referência: Assessoria de imprensa
Acesso em 17 de janeiro de 2025