Desde a guerra de lama entre os escravos e bailes da burguesia na época do D. Pedro I até os blocos de Carnaval há várias formas de comemorar a maior festa cultural brasileira.
Nada nos impede de celebrar o Carnaval no dia 16 de fevereiro, embora a festa de 2021 em espaços públicos tenha sido adiada por causa da Covid-19. Dá para soltar a imaginação, se fantasiar, maquiar e conhecer outros ritmos carnavalescos que vão muito além do samba. Afinal, o Carnaval existe desde o século V a.C (antes de Cristo). A festa começou há mais de 2020 anos, quando os gregos comemoravam a boa colheita da agricultura. O Carnaval mais parecido com a festa a qual conhecemos hoje começou em Veneza, na Itália, no século XIII. Depois disso, espalhou-se pelo mundo. E foi Portugal que ensinou esta cultura para os brasileiros.
Carnaval desde a época do Império, “Ora Pois!”
Jogar lama e até urina nos colegas foi uma brincadeira de carnaval muito praticada entre os escravos. Na verdade, quem ensinou esta brincadeira de mal gosto foram os portugueses, tanto que em 1841 foi proibida por D. Pedro II. Então, as marchinhas portuguesas “Vassourinha” e “A Baratinha” fizeram muito sucesso. Depois disso surgiram os cordões carnavalescos que eram formados por grupos de foliões que andavam em fila, dançando um atrás do outro, mascarados e fantasiados.
A burguesia do Império não gostava do Carnaval de rua dos cordões, mas adorava os bailes de máscaras no salão. Depois de muitos anos, em 1920, surgiu a primeira escola de samba. No entanto, elas fizeram sucesso a partir de 1960. Com o passar das décadas, novos ritmos carnavalescos surgiram nos blocos e trios elétricos, como o Afoxé, Maracatu, Pagode, Forró, Frevo e o Axé. Sem dúvidas, as marchinhas nunca foram esquecidas e alegram o Carnaval até hoje. E por falar nelas, hoje o JC destaca a marchinha “Abre Alas”, de Chiquinha Gonzaga. Ela foi composta especialmente para o cordão Rosa de Ouro, no Carnaval de 1897.
Glossário do Jornal da Criança
* Refrão, estribilho ou coro é a parte principal de uma música, que se repete várias vezes.
Na maioria das músicas, o refrão reflete o que o título da canção quer dizer.
Conheça as marchinhas da Carmem Miranda aqui.
Fontes: Uol, G Show, Musica Brasilis
Acesso em 11 de janeiro de 2021.