Sabe aquela história que faz a gente nem piscar os olhos, enquanto estamos escutando ou lendo? Chegou a hora de aprender a escrevê-las no Dia do Escritor.
Em homenagem ao Dia do Escritor, que é comemorado em 25 de julho, hoje vamos conhecer alguns gêneros de histórias para inspirar o leitor a soltar a imaginação. Pode ser uma lenda, uma fábula, um conto ou história sobre algo que aconteceu de verdade.
Lendas
As lendas são histórias de origem popular, contadas de geração em geração até chegar aos nossos ouvidos. Estas lendas surgiram na imaginação de um povo com a finalidade de contar sobre os seus medos, fantasias e dúvidas. No Brasil, as lendas folclóricas do “Lobisomem”, do “Boitatá”, da “Cuca” e do “Saci Pererê” fazem bastante sucesso entre os leitores.
Fábulas
Nas fábulas, os animais, plantas e objetos inanimados ganham vida e agem assim como os humanos. Além disso, nestas histórias sempre existe um ensinamento sobre amor, amizade, generosidade e humildade. No século 6º. a.C. (Antes de Cristo), na Grécia Antiga, um escravo conhecido pelo nome de Esopo inventou as fábulas “A Cigarra e a Formiga”, “A Tartaruga e a Lebre” e “O Leão e o Rato”.
Contos
Nos contos fantásticos, de terror ou de fadas, as histórias sempre apresentam uma situação-problema que deve ser resolvida pelos personagens. Nestes contos sempre acontece algo fora do normal, da realidade que a gente conhece, enquanto nos contos de terror, os vampiros e lobisomens são os personagens principais. Já os contos de fadas falam sobre a vida dos príncipes e princesas em seus fabulosos castelos, assim como também aparecem animais falantes, fadas e bruxas. São exemplos de contos de fadas as histórias da “Branca de Neve”, “Rapunzel” e “João e Maria”, que foram escritas pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm.
Homenagem ao Monteiro Lobato no Dia do Escritor
No Brasil, o autor Monteiro Lobato escreveu os contos do “Sítio do Pica-Pau-Amarelo” para criticar as injustiças que acontecem no mundo e mostrar as crianças a vida como ela é de verdade. A Cuca é uma personagem do folclore brasileiro e ficou famosa nas histórias do escritor brasileiro. Ela é uma espécie de jacaré de cabelo amarelo que vivia em uma caverna escura e fazia poções mágicas para assustar as pessoas.
A Cuca De Batom Que Dançava Balé
Diferente da assustadora Cuca, a personagem do livro “A Cuca De Batom Que Dançava Balé” sonha em algum dia dançar no teatro municipal para uma enorme plateia. A ideia de recontar uma história que já existe foi da escritora Adriana Felicíssimo. Em entrevista para o Jornal da Criança, ela revelou que muitos leitores pararam de sentir medo da Cuca, depois de ler esta história.
A Beatriz de 10 anos é fã dos contos e está lendo o livro “A Ilha Perdida”, da autora Maria José Dupre. A história narra as aventuras de Eduardo e Henrique, dois garotos em férias na casa do padrinho, que resolvem explorar uma ilha deserta. No entanto, eles descobrem que o lugar é habitado por um estranho eremita, ou seja, uma pessoa que vive sozinha em um lugar muito distante das outras.
Organizando as ideias no Dia do Escritor
Agora chegou a hora de soltar a imaginação no Dia do Escritor! Quem tem dificuldade, pode contar em voz alta um trecho da história e escrever cada frase para não esquecer a ideia. Organize a história em três partes: começo, meio e fim. No início, apresente os personagens principais e o lugar. Além disso, imagine os detalhes do cenário, como as pessoas viviam e invente uma situação de conflito que precisa ser resolvida. Enfim, termine o texto mostrando como os personagens resolveram o problema. Vale colocar nas histórias um cachorro falante, uma porta que ri ou escorregador mágico que sai da janela e leva a imaginação para qualquer lugar.
Fontes: Escola Kids, Brasil Escola
Acessos em 15 de junho de 2020.
Crédito da imagem de capa: ván Tamás por Pixabay capa
Imagem de Mystic Art Design por Pixabay livraria