08/07/2025

Reflexões no recesso

Reflexões no recesso

E chegaram as tão esperadas férias! Por mais que essa pausa possa parecer apenas um intervalo no calendário, ela representa algo profundo: a chance de desacelerar para reconectar.

Como editora-chefe de um jornal direcionado aos estudantes, acompanho de perto a rotina de professores e gestores educacionais. São jornadas intensas, movidas por planejamento, escuta ativa e presença constante — dentro e fora da escola. Justamente por isso, descansar é uma necessidade.

Mas descansar também pode ser produtivo. Não no sentido de fazer mais, mas no sentido de fazer sentido.

Eu, por exemplo, tenho um hábito que me acompanha até nas férias: levo sempre um bloco de notas e uma caneta comigo.

Nas conversas informais com amigos, nos encontros com familiares, ou mesmo observando o cotidiano, surgem ideias valiosas. Anotar no papel me ajuda a dar forma a esses pensamentos.

Pode parecer antigo, mas funciona. O papel tem esse poder simbólico de tornar ideias mais palpáveis — de literalmente fazer um projeto “sair do papel”.

É diferente de registrar no celular, onde as anotações se perdem com notificações ou aplicativos abertos.

Com o caderno, enxergo os projetos como se fossem sementes prontas para germinar na próxima estação letiva.

O recesso é também um tempo fértil. É quando os educadores conseguem respirar fundo e redescobrir por que escolheram esse caminho.
É na pausa que surgem novos olhares para os mesmos desafios, e que a criatividade reaparece com leveza.

E quando os portões se abrirem novamente, estaremos mais presentes, mais preparados e mais inspirados — prontos para continuar educando, com propósito renovado.

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