O Brasil aplicou mais de 1 milhão de vacinas em crianças e adolescentes nas escolas este ano. Essa ação aconteceu em quase todo o país e faz parte de um projeto chamado “Programa Saúde na Escola”, que tem como meta proteger mais jovens contra doenças. Além disso, quase todas as vacinas do calendário cresceram em comparação com o ano passado. Entre elas estão a vacina contra meningite, HPV e a famosa BCG, que protege contra a tuberculose.
Mas o problema ainda existe
Mesmo com esses avanços, o Brasil voltou a aparecer em uma lista da Unicef e da Organização Mundial da Saúde como um dos países com mais crianças sem vacinas no mundo. Isso acontece porque nosso país tem uma população muito grande. Ou seja, mesmo com boas taxas de vacinação em algumas regiões, ainda há milhares de crianças sem proteção básica porque é difícil chegar a todos.
Porém, outro motivo é que muitas pessoas não consideram mais as vacinas importantes. Afinal, a incidência das doenças caiu, o que faz com que muitos deixem de perceber o risco e não busquem a vacinação. Mas é justamente por causa das vacinas que essa queda no nível das doenças aconteceu, explica o médico Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, em entrevista para o portal de notícias Uol.
Aliás, é importante lembrar que a vacinação não protege apenas a pessoa vacinada, mas sim a comunidade onde ela está inserida. Assim, ajuda no controle de doenças e evita que mais pessoas fiquem doentes.
Por que os números da vacinação parecem confusos?
Existem algumas diferenças entre os dados divulgados pela Unicef e pelo Ministério da Saúde sobre a vacinação no Brasil. Isso acontece porque os dados da Unicef usam números totais, enquanto os dados do governo mostram a evolução recente das campanhas. Os especialistas explicam que ambos estão certos, mas olham para situações diferentes.
Referências: Uol, Ministério da Saúde, Brasil Escola
Acessos em 17 de julho de 2025.
